24 maio 2015

DigitalBomb


Os anos de experiência do rapper Biorki e o contato permanente do produtor Marcelo Guerche com a música de rua, foram suficientes para que suas raízes musicais sustentassem uma árvore de ideias em constante crescimento, até que algumas delas ramificassem.

Influenciados por diversos estilos musicais, como Rap, Rock norte-americano e nacional, Soul Music e estilos alternativos, ambos traziam consigo a expectativa de um dia irem além do que vinham realizando, visão compartilhada anos atrás com o guitarrista Mozart Moreno, que prontamente se dispôs para qualquer projeto futuro.

Em 2013, enquanto estudavam a possibilidade de iniciar um novo trabalho, Nen Nunes, um amigo de longa data, esteve no estúdio onde estavam sendo esboçadas as primeiras ideias para a banda, e além de se mostrar empolgado para assumir o contrabaixo, trouxe de tabela o nome de Anderson Tassani, como um potencial baterista para o projeto.

Logo durante suas primeiras reuniões, a sede os levou a perfurarem seus poços criativos e as ideias emanavam, possibilitando a pré-produção do que seriam então, as primeiras composições criadas com Biorki no vocal, Mozart Moreno na guitarra, Nen Nunes no contrabaixo e Anderson Tassani na bateria, sob a produção musical de Marcelo Guerche.

Em busca de um nome para a banda, o produtor propôs unir dois mundos, um invisível e outro visível.
"O homem criou o universo virtual por meio da tecnologia digital, algo que podemos não ver, mas que influencia nossas vidas todos os dias, e criou também as bombas, que trazem efeitos devastadores quando usadas. Hoje quase tudo é controlado pela tecnologia digital, até mesmo uma guerra seria, um mundo afeta o outro em enormes proporções, da mesma forma acreditamos que há uma realidade espiritual, que é na verdade a base para a existência da vida. Lembrei que os textos bíblicos em Atos, relatam que os discípulos de Jesus anunciavam o Evangelho com "dunamis" - dinamite em grego - para exemplificar um poder explosivo gerado por algo espiritual no homem. Pensando nisso, em nosso estilo de música e na mensagem das letras, criei então o nome DigitalBomb, para transmitir o conceito de que coisas não visíveis influenciam nossas vidas", explica Marcelo Guerche.

As faixas Contagem Regressiva, Foi na Cruz, Marginais e Até o Sol Raiar, foram escolhidas para serem lançadas antes da chegada do álbum completo, onde cada uma delas revela as diferentes dinâmicas criadas e apreciadas pelos integrantes.

No estilo Rapcore com algumas influências do Nu Metal, a banda acaba de lançar seu primeiro álbum, "7 Bilhões de Guerras".

"Hoje, somos cerca de sete bilhões de habitantes no planeta, claramente, cada um tem suas lutas, dificuldades e guerras a serem vencidas, e essa é a mensagem que traremos neste disco, esperamos transmitir informações e experiências de vida baseadas na fé, na verdade e no posicionamento em nosso cotidiano", conclui Biorki

Com a aceitação imediata do público composto por tribos de movimento como Hip-hop, Rock, skatistas e culturas "underground", a banda se sentiu à vontade para lançar seu primeiro videoclipe, sendo a faixa "Foi Na Cruz" a escolhida para ser trabalhada e desde já tornando explícita a postura da banda, alicerçadas nos princípios e na fé cristã.

Facebook: DigitalBomb 

Um comentário :

  1. O som dessa banda e maravilhoso, qualidade instrumental de cair o queixo e letras incríveis, umas das minhas favoritas são "Foi na Cruz, 7 bilhões dentre outras

    ResponderExcluir